Terrenos em praia intocada de Balneário Camboriú são arrematados em leilão por R$ 31,5 milhões
Terrenos na Praia de Taquarinhas, uma das únicas intocadas em Balneário Camboriú, foram arrematados em leilão por R$ 31,5 milhões
Os 600 mil m² de terrenos que dão para a praia de Taquarinhas, uma das poucas intocadas em Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, foram arrematados pela Biopark por R$ 31,5 milhões no último dia 1° de novembro.
A empresa confirmou a compra por meio da assessoria de imprensa, a Biopark é administrada por Marcos Gracher, fundador da rede de academias Wave.
A empresa, entretanto, foi criada com foco no leilão, no último dia 29 de outubro. “O propósito é implementar um grande parque de preservação, com visitação controlada de turistas. A empresa tem plena consciência de que o local é uma área de preservação e esse foi o principal motivador da aquisição, pois iremos tratá-la como tal”, confirmou a Biopark.
Biopark Gestão Sustentável Ltda., foi estabelecida em Balneário Camboriú e atua em jardins botânicos, zoológicos, parques nacionais, reservas ecológicas e áreas de proteção ambiental, dentre outras atividades culturais e de meio ambiente.
O leilão de número: 3010/0124 encerrou no último dia 1° de novembro. O valor mínimo para arrematar o espaço era de R$ 30 milhões.
Leilão de terrenos intocados em Balneário Camboriú, surgiu de dívidas
O leilão de venda online pela Caixa Econômica Federal, a primeira tentativa de venda da área foi em 2019. Na época, o leilão tinha lance mínimo de R$ 231 milhões e foi suspenso pela Caixa antes da realização.
Os seis lotes do terreno ficam em uma APA (Área de Preservação Ambiental) Costa Brava, tendo restrições para construções. A lei prevê atividades humanas no local, desde que os projetos estejam ligados à sustentabilidade e preservação ambiental.
O leilão da Caixa contraria a proposta de Balneário Camboriú e do Estado para cessão da área afim da implantação de um parque ambiental. O vereador André Meirinho (Progressistas) sugeriu o uso de “naming rights” pela Caixa, para viabilizar a criação do parque pelo município.